Seleção de Togo embarca de volta para casa, mas ainda quer disputar a CAN
De acordo com a agência "Reuters", togoleses pedirão para retornar a Angola e entrar na competição daqui a três dias
- Cabinda, Angola
Policial armado escolta o ônibus togolês na chegada ao aeroporto de Cabinda
- É muito triste. É duro para a África e para todos nós. São coisas da vida. É preciso viver com isso - declarou Adebayor, principal nome da equipe, da janela do ônibus que levou o grupo ao aeroporto de Cabinda.
No sábado, os jogadores chegaram a anunciar que permaneceriam em Angola para a disputa da Copa Africana de Nações, mas acabaram convencidos a partir pelas autoridades, que temem novos atentados. Neste domingo, dia da abertura do torneio, a Condeferação Africana de Futebol (CAF) anunciou oficialmente a desistência de Togo, mas, de acordo com a agência de notícias "Reuters", os atletas ainda farão um apelo à CAF para voltar a Angola e entrar na competição daqui a três dias.
- Ordenamos três dias de luto. Os jogadores vão partir com os corpos dos seus 'irmãos' mortos, mas pedimos à CAF para encontrar uma maneira de voltarmos à competição mais tarde - explicou Cristophe Tchao, ministro do Desporto de Togo.
Com a saída de Togo, o Grupo B da Copa Africana de Nações terá apenas três seleções: Costa do Marfim, Gana e Burkina Faso. Os três países já confirmaram que vão permanecer em Angola para o torneio e terão seus jogos em Cabinda, conforme previsto inicialmente. Togo faria seu primeiro jogo nesta segunda-feira, contra Gana.
Goleiro é operado. Sequelas não estão descartadas
O ataque ao ônibus de Togo aconteceu pouco depois de a delegação cruzar a fronteira (vinha do Congo, onde fez a fase final de preparação para o torneio.
Os jogadores feridos foram Serge Akakpo e Hadkovic Obilalé. Este último foi transferido para a África do Sul, onde foi operado. Segundo os médicos, ainda não está descartada a hipótese de o jogador ter sequelas motoras (foi atingido por um tiro na região lombar).
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